domingo, 21 de outubro de 2012


PMs morrendo. Isso tem que acabar!



* Ester Soares

Só não vê quem não quer. Em São Paulo, já são quase 80 (oitenta) policiais mortos desde o início do ano. Isso é um absurdo sem tamanho!!!

Os que vivem para nos proteger (policiais) estão sendo executados sem dó nem piedade por esses bandidos, mas quando a polícia resolve dar a resposta, tem alguns que ainda gostam de falar que eles não prestam, são uns bichos e por aí vai.

Mais essa situação não pode continuar assim, ou os cidadãos querem que os bandidos tomem conta da cidade? A resposta tem que ser dada a altura. Os policiais NÃO podem continuar sendo mortos assim. Podemos pensar em quantas famílias de policiais estão sem seu heróin,seu maridon,seu pai,nseu filho.nDói só de pensar a tristeza que essas famílias estão sentindo.

Meu pai é policial e toda vez que ele sai para trabalhar,eu me pergunto:SERÁ QUE O MEU PAI VAI VOLTAR? E essa pergunta só é respondida quando eu escuto o barulho do portão se abrindo e sei que o meu pai voltou pra casa em segurança, e cumpriu seu dever em prol da sociedade, e por isso sinto um orgulho sem tamanho. Mas esse orgulho é repleto de medo, medo de que quando o meu pai saia para trabalhar, na hora de chegar em casa, eu só fique com o orgulho que sinto e a saudade de um pai que sempre foi e sempre vai ser o meu SUPER-PAI...SUPER-PAI, este que não tem super poderes e muito menos um salário justo pelo que faz.

Eu particularmente quero ser juíza,mais a paixão que sinto pela polícia é algo sem tamanho, algo inexplicável; como meu pai já me disse, essa paixão pela polícia já ta no sangue(venho de uma família com muitos PMs)...

Cada família um dia vai ter a sua herança, mas a minha eu já tenho, e é essa a minha herança...A PAIXÃO PELA POLÍCIA, e eu me orgulho disso. E agora digo: Parabéns a todos os policias, por serem esses heróis da sociedade, mesmo sendo mal pagos, não tendo o reconhecimento, incompreendidos por alguns cidadãos, não deixam de cumprir o seu dever, mesmo com O RISCO DA PRÓPRIA VIDA.

* Texto escrito por Esther Soares, filha de um policial militar.

Fonte: Universo Policial

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